quinta-feira, fevereiro 09, 2006
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A actuação em solo português encaixou-se num tríptico de álbuns, sendo o último dos quais («Playing the Angel»), o motivo forte da visita em 2006. «A Pain That I`m Used To» confirmou a proposta de 2005 e irrompeu forte e consistente na área sonora do recinto.
Na segunda música, «John the Revelator», já Dave Gahan oferecia charme contundente e arrebatador que lhe é característico (já sem tantas droguisses diga-se de passagem), escondendo as divisas de uma vida cicatrizada por egos afiados e vícios marginais.
Gahan chegou a sair de cena para (mandar uma linha e) dar lugar a Martin Gore. Dos três temas cantados pelo guitarrista (nas costas desabrochavam duas asas negras), «Home» foi o que conseguiu conquistar, ao passo que «Shake the Disease» acabaria por soar a uma pop mais formatada (em grande)… O balanço industrial de «I Feel You» (fenomenal), seguido de «Behind The Wheel», antecedeu a maior junção de braços no ar, palmas felizes e entrega vocal para temas como «Personal Jesus» e «Enjoy the Silence» (suspeita-se que se tenha ouvido no Aeroporto de Lisboa…).
«Just Can`t Get Enough», «Everything Counts» e «Never Let Me Down Again» desaguaram no final de «Goodnight Lovers», numa cumplicidade teatral e feliz entre Martin e Dave na plataforma frontal de um palco majestoso (o céu desceu para os beijar), que contribuiu de forma determinante para o espectáculo.
O melhor foi uma óptima projecção de imagens ao vivo, bem como conseguidas manobras de VJing com várias interacções entre músicos, público e trabalho de casa, a personalidade sonora recebeu outra disciplina artística num ambiente entre Berlim, glam rock e sofisticação do novo milénio.
Deixem lá povo, eles voltam em Julho a Alvalade.
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